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domingo, 15 de agosto de 2010

As Lágrimas do Vampiro

Á uma alma triste e errante


“... A última luz da tarde
Foi ao longe se apagando.
Era uma linda estrela
Ao céu retornando.

Deixou a terra para sempre
E tudo se tornou triste e frio.
Meu coração se partiu em pedaços
E restou em meu peito um enorme vazio.

Como eu pude um dia
Sonhar com seu amor?
Meu anjo do céu
Que só conheceu a dor?

Não estava ao meu alcance
E eu não te merecia
Minha alma era tão negra
Que na escuridão se desvanecia.

Mas ela se foi,
Anjo lindo que tanto sofreu.
E a minha vida também se acabou
Com o meu amor que morreu.

O que posso fazer agora
Além de chorar?
Conheci-te tão pouco em vida
Mas nunca deixarei de te amar.

Irei vê-la sempre
Em sua sepultura.
Sobre ela colocarei rosas
E beijarei a terra com doçura.

Como se fossem seus lábios
Que eu tanto amei.
E lágrimas de sangue
Para sempre eu chorarei.

A chuva fina cai
E o frio me envolve
No silencioso cemitério
Onde nada se move.
Eu estou ajoelhado
Diante o túmulo da minha amada.
Somos só eu e ela ,
E mais nada.

Não me resta muita coisa
A não ser dizer-lhe adeus.
Ou melhor, até breve
Mais lindo sonho meu.

Que venha logo o dia
Do nosso feliz reencontro
Minha amada tenha pena
Da alma deste monstro...”

Um comentário:

  1. Adorei este poema sobre vampiro
    se puder passa no meu blog tbm
    adorei mto aqui...
    ):
    espero vc lá.

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